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Olá galera este blog irá abordar sobre o seguinte tema: Campo elétrico que pode ser entendido como sendo uma entidade física que transmite a todo o espaço a informação da existência de um corpo eletrizado (Q) e, ao colocarmos uma outra carga (q) nesta região, será constatada a existência de uma força F de origem elétrica agindo nesta carga (q). Juntamente com a professora Paquisa Melo aprofundaremos mais sobre o assunto com entrevistas,vídeos, fotos e curiosidades.

domingo, 15 de novembro de 2009

Atividade de Física IV unidade


       As tecnologias, a cada dia, estão mais inseridas no nosso cotidiano, gerando impactos de diferentes naturezas em diversas áreas, principalmente da educação.Com o surgimento desses recursos, apareceram novas necessidades na sociedade.
      Sobre o papel que as tecnologias devem ocupar na sociedade  e no contexto educacional, exponha o seu ponto de vista.


Mìnimo de linhas: 5
Máximo de linhas :10
Prazo sexta-feira (20/11) às 23:55h

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

     Atividade Avaliativa da III unidade de Biologia

       Observa-se   que no início da Era Cristã a população humana no planeta era composta  por cerca de 300 milhões de pessoas, já em 1987 alcançou o indíce de cinco bilhões de pessoas sobre o planeta.


      Esse rápido crescimento tem sido possivel graças aos estradionários avanços biotecnológicos que tem modificado atividades humanas desenvolvidas ao longo de séculos  e que permitiram a redução dos indíces de mortalidade eo aumento dos indíces de natalidade no mundo.( Henrique  Quero Polli. Disponível em: http://www.ufv.br/dbg/bioano01/div13.htm. Acesso em :08/set/2009


        Podemos definir Biotecnologia como sendo o conjunto de conhecimento que permite de seres vivos para se obter bens ou assegurar serviços e estes são aplicados na melhoria das atividades desenvolvidas na agricultura, na medicina, no campo da informática, das telecomunicações,etc.


       Nas pesquisas desenvolvidas nesta unidade sobre Biotecnologia, demos destaque aos Alimentos Transgênicos e as Células Tronco. Baseados no que foi pesquisado faça um breve comentário ( de no máximo 10 linhas) sobre a importância destes temas para a sobrevivência das gerações futuras.

domingo, 11 de outubro de 2009

Gerador Van de Graaff



      O Gerador Van de Graaff é uma máquina que utiliza uma Correia Móvel para acumular Tensão Electrostática muito alta na cavidade de uma Esfera de Metal.

Robert Van de Graaff (1901-1967), físico Americano, foi o criador do instrumento. Ele construiu o primeiro destes geradores, por volta de 1930, para acelerar Partículas Atómicas.




                     Robert J. Van de Graaff e uma das primeiras versões do Gerador Van de Graaff
       No interior do Gerador de Van de Graaff, a Correia Móvel está acoplada a uma Roldana de Plástico, Figura 2. Quando o Motor acciona a Roldana, a Correia fricciona a Roldana de Plástico, transferindo Cargas Negativas para ela. Enquanto o Motor continua a accionar a Roldana, as Cargas Negativas na Roldana acumulam-se e induzem Cargas Positivas na Escova de Metal de forma afiada. O Campo Eléctrico, entre a Roldana e a Escova, aumenta e o ar à volta da Escova Ioniza-se. As Cargas Positivas das moléculas de ar são repelidas da Escova e transferidas para a superfície da Correia. Estas Cargas Positivas são a seguir transportadas para dentro da cavidade da Esfera de Metal, que se chama Abóbada, e transferidas, a partir da Escova de Metal de forma afiada, para a Abóbada Esférica, através da Ionização do ar. Este processo permite acumular uma grande quantidade de Cargas Positivas na superfície da Abóbada Esférica e o seu potencial aumenta.






                                    Estrutura Básica do Gerador de Van de Graaff
     Quando o Bastão de Metal é colocado perto da Esfera de Metal se a diferença de Tensão entre o Bastão de Metal e a Esfera de Metal chegar a atingir 30,000 Volts por centímetro de ar seco. Uma Corrente flui da Esfera de Metal para o Bastão de Metal, através do ar seco, podendo ver-se as correspondentes faíscas, Figura 3.

 O Bastão de Metal na proximidade da esfera de metal




Quando se toca a Esfera Metálica com as mãos, o cabelo da pessoa fica em pé, Figura 4. Cada fio do cabelo é carregado com a mesma carga, repelindo-se mutuamente.










Máquina de Wimshurst






        A máquina eletrostática de Wimshurst funciona com dois discos constituídos de material isolante - vidro ou acrílico - em cuja face são fixadas, igualmente espaçadas, pequenas chapas ovaladas de metal. Essas chapas são atritadas com um fio metálico quando os discos giram.


      O atrito eletriza as chapas cujas cargas são coletadas através de pentes coletores em ambos os lados dos discos e, estes carregam, por indução, com cargas de sinais contrários, duas esferas que podem ser encostadas uma na outra, ou separadas entre si por uma certa das uma na outra, ou separadas entre si por uma certa distância.

       A diferença de potencial entre as esferas coletoras de cargas elétricas pode atingir 100.000 volts eletrostáticos. Apesar da alta voltagem, a corrente elétrica envolvida é muito pequena, cerca de 1 microampere. 
    Duas situações podem ser exploradas:
     Quando um(a) jovem, em cima de um banco isolante, segurar uma das esferas ele(a) ficará eletrizado(a) com cargas de mesmo sinal da esfera que segura. Se um "chapéu" metálico ligado à outra esfera, for aproximado da cabeça do(a) jovem, os seus cabelos serão atraídos pelo "chapéu" deixando-o(a) arrepiado(a). Isto ocorre devido à eletrização por cargas opostas: o "chapéu" com cargas opostas às existente nos cabelos.
      Se dois jovens, isoladas da Terra, segurarem cada um a sua respectiva esfera coletora de cargas, cada um deles ficará eletrizado com cargas de sinais opostos. Assim se eles aproximarem as pontas dos dedos de modo que a distância seja de 1 ou 2 cm, todos podem observar belíssimas faíscas saltando entre os dedos, evidentemente acompanhados de dedos, evidentemente acompanhados de pequenos choques elétricos.









sábado, 10 de outubro de 2009

                  Equipe de Manutenção


                                                                       Arilma Ferreira

                                                                                Daniel

                                                                                   Irlane

                                                                           Fabiana Oliveira

                                                                                   Marilene

                                                                         Jéssica Apresentação

                                                                          Jéssica Damasceno

                                                                                    Valnei

                                                              O que é Física?




      Física é a ciência que busca entender e descrever os fenômenos que ocorrem na natureza. É difícil falar qual é o campo de atuação da Física, pois ela não tem delimitações e está sempre em contínua evolução, buscando descrever e desvendar novos fenômenos da natureza. No cotidiano, por mais que passem despercebidos, os fenômenos físicos estão sempre presentes. A Física, de um modo geral, está presente em todas as atividades do homem.


A palavra Física vem de um temo grego physiké, que quer dizer natureza. Esse termo indica a maneira pela qual a física surgiu, que foi com a preocupação de se estudar e compreender os fenômenos naturais.

Com o passar dos anos e com a evolução científica, a física ganhou muito destaque em relação às outras ciências e seu campo de estudo teve uma incrível evolução. Com a expansão dos estudos e as novas descobertas, os cientistas sugeriram uma divisão de áreas dentro da própria física, de forma que cada área englobasse os assuntos que apresentassem propriedades semelhantes e que pudessem ser relacionados por e descritos por leis comuns. Com isso surgiram os seguintes ramos da física:


Mecânica: é o ramo que estuda os fenômenos relacionados com o movimento dos corpos.

Calor: é o ramo que estuda os fenômenos térmicos.

Movimento ondulatório: é o ramo que estuda as propriedades das ondas e as suas formas e meios de propagação. Estuda ainda os fenômenos sonoros, pois o som é uma onda.

Óptica: é a parte da física que estuda os fenômenos luminosos, como a formação da imagem.

Eletricidade: é o ramo da física que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos.

Física Moderna: esse ramo estuda os desenvolvimentos ocorridos na física do século XX.

     No estudo da física essa divisão surgiu para melhor compreender os fenômenos estudados, tornando o estudo mais fácil e com melhor compreensão do que acontece em nossa volta.


      Ao abordar cada assunto deve-se levar em conta a origem de cada tema estudado, seus precursores, ou seja, aqueles que foram os primeiros a estudarem o assunto. Assim como nas outras ciências, na física não se deve fazer com que o aluno decore equações, muito menos os conceitos, é necessário fazer com que ele entenda os conceitos físicos e os associe com o mundo que ele vive, compreendendo como as coisas funcionam no contexto físico.





                 RISCOS DE ACIDENTES COM CHOQUES ELÉTRICOS


As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:


1 - eletrocução (fatal)


2 - choque elétrico


3 - queimaduras e


4 - quedas provocadas pelo choque


Eletrocução é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica.

Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocução com baixa voltragem (V<600 volts), se houver a presença de: poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou suor.

A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seco, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms (cem mil). Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms (mil).

A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos e compare-os com os dados da tabela acima. Os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)

 
b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)

 
c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque , são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.
    Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc.

As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.







CHOQUES ELÉTRICOS

  



         O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.
   Pode-se dizer que o progresso, no campo, está sempre associado à energia elétrica, que pode ser usada na casa (lâmpadas, geladeira, TV, chuveiro, etc.), no galpão (ordenhadeira mecânica, incubadora, picadeira, etc.), na conservação e transformação de alimentos (resfriadora de leite, estufa, freezer, etc.), no acionamento de máquinas e motores (para bombear água, na irrigação por aspersão, etc.) e em várias outras aplicações.

 As fontes de eletricidade, na zona rural, se manifestam através dos seguintes equipamentos ou fenômenos:

raios






peixe-elétrico (o Poraquê)

atrito (eletricidade estática)

baterias (alimentadas por cataventos)

painéis fotovoltáicos (energia solar)

turbinas (energia hidráulica)

motores estacionários (geradores) e
motores elétricos

     A  energia elétrica, apesar de ser muito útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes. A eletricidade provoca: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque) que pode ser perigosa, se ela provocar a queda do indivíduo (de uma escada, árvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos.






        

Eletrostática

È o ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso e os fenômenos relacionados.
O seu estudo è de extrema importância e está associado a muitas aplicaçoes e fenômenos cotidianos:
maquinas foto copiadoras (xeróx),controle de poluição (filtros eletrostáticos),proteçãoelétrica(pára-raios e aterramentos), funcionamento de aparelhos eletrônicos, dispositivos e exames médicos,processos relacionados à vida animal e muito mais.
                                                    POTENCIAL ELÉTRICO



                                                    Benjamin Franklin (1706 - 1790)



Energia potencial elétrica






     Imagine dois objetos eletrizados, com cargas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Para aproximá-los, é necessária a ação de uma força externa, capaz de vencer a repulsão elétrica entre eles. O trabalho realizado por esta força externa mede a energia transferida ao sistema, na forma de energia potencial de interação elétrica. Eliminada a força externa, os objetos afastam-se novamente, transformando a energia potencial de interação elétrica em energia cinética à medida que aumentam de velocidade. O aumento da energia cinética corresponde exatamente à diminuição da energia potencial de interação elétrica.



Potencial elétrico


     Com relação a um campo elétrico, interessa-nos a capacidade de realizar trabalho, associada ao campo em  si, independentemente do valor da carga q colocada num ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-se a grandeza potencial elétrico.
   Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se nele uma carga de prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial elétrico do ponto.






 Diferença de potencial







        A diferença de potencial entre dois pontos, em uma região sujeita a um campo elétrico, depende apenas da posição dos pontos. Assim, podemos atribuir a cada ponto um potencial elétrico, de tal maneira que a diferença de potencial entre eles corresponda exatamente à diferença entre seus potenciais, como o próprio nome indica.
     Físicamente, é a diferença de potencial que interessa, pois corresponde ao trabalho da força elétrica por unidade de carga.










Carga Elétrica







      A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda menores, no núcleo: os prótons (positivos) e os nêutrons (sem carga); na eletrosfera: os elétrons (negativos).


      Às partículas eletrizadas, elétrons e prótons, chamamos "carga elétrica".




 
Condutores de eletricidade


São os meios materiais nos quais há facilidade de movimento de cargas elétricas, devido a presença de "elétrons livres". Ex: fio de cobre, alumínio, etc.

 
Isolantes de eletricidade


São os meios materiais nos quais não há facilidade de movimento de cargas elétricas. Ex: vidro, borracha, madeira seca, etc.




                                            


Princípios da eletrostática

1.Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais contrários se atraem.




(negativo -------- neutro -------- positivo)

2.Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas elétricas é constante.


Corpo negativo: O corpo ganhou elétrons


Corpo neutro: Número de prótons = Número de elétrons


Corpo positivo: O corpo perdeu elétrons

 
Medida da carga elétrica


Dq = - n.e (se houver excesso de elétrons)


Dq = + n.e (se houver falta de elétrons)


e = 1,6.10-19 C

Dq = quantidade de carga (C)


n = número de cargas


e = carga elementar (C)


unidade de carga elétrica no SI é o coulomb (C)


É usual o emprego dos submúltiplos:


1 microcoulomb = 1mC = 10-6C


1 milecoulomb = 1mC = 10-3C

















Campo elétrico


       Os efeitos elétricos que ocorrem nas proximidades de cargas elétricas são associados à existência de um campo elétrico no local, este interage com a carga de prova.


         Um exemplo típico é a interação do cabelo de uma pessoa com a tela de uma televisão convencional, pois as cargas elétricas da televisão interagem com os cabelos deixando-os eriçados.

É importante perceber que um campo elétrico só pode ser detectado a partir da interação do mesmo com uma carga de prova, se não existir interação com a carga significa que o campo não existe naquele local.





Campo elétrico é um vetor assim vamos estudar a direção sentido e intensidade do campo.

Quando o campo elétrico é criado em uma carga positiva ele, por convenção, terá um sentido de afastamento.

Quando o campo elétrico é criado em uma carga negativa ele, por convenção, terá um sentido de aproximação.







  Que fique claro que o sentido do campo elétrico depende exclusivamente do sinal da carga elétrica.


    A intensidade de um campo elétrico E, sempre considerando a carga de prova puntiforme, pela formula: , assim voltando para a definição de campo podemos dizer que ele dependerá diretamente a força elétrica entre as cargas e inversamente à carga de prova.



 
   Unidades de campo elétrico.




 Partido de que:







e que , após alguns cálculos chegamos que :



, sendo que q2 é a carga que gera o campo elétrico, d a distância entre as cargas e k a constante elétrica do meio ( 9,0 . 109 unidades do SI).









sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eletricidade

          




        A eletricidade como ciência data de 600 a.C, quando os gregos observaram que uma pedra de âmbar, ao ser atritada com lã, adquiria a capacidade de atrair para si pequenos objetos.
Quando um bastão de vidro é atritado com seda, adquire essa capacidade graças à passagem de algo, de um corpo para outro. Esse algo, transferido durante a fricção dos corpos é chamado genericamente de cargas elétricas, e os corpos nesse estado se encontram carregados de eletricidade, isto é, se encontram eletrizados.
     Diversas teorias foram propostas para justificar tais fenômenos elétricos. Atualmente, eles são explicados da seguinte maneira: Todos os corpos são formados de átomos, os quais são constituídos de partículas elementares, sendo as principais: elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e os nêutrons acham-se localizados na parte central do átomo chamado de núcleo. Ao redor do núcleo movem-se os elétrons.Os prótons em presença se repelem, o mesmo acontecendo com os elétrons. Entre um elétron e um próton há atração.Estes comportamentos são idênticos aos observados entre os bastões de vidro e os panos de lã.Para explica-los associa-se aos prótons e aos elétrons uma propriedade física denominada carga elétrica. Os prótons e os elétrons apresentam efeitos elétricos opostos. Por esse motivo, há duas espécie de cargas elétricas: positiva (carga elétrica do próton) e negativa ( carga elétrica do elétron) Os nêutrons não tem carga elétrica.
     Num átomo, o numero de prótons é igual ao numero de elétrons, e o átomo, como um todo, é eletricamente neutro.
      Ao atritarmos o bastão de vidro e o pano de lã, ocorreu uma troca de elétrons entre o bastão e o pano de lã, de modo que um ficou com falta de elétrons e o outro com excesso de elétrons.
   Os corpos que apresentam excesso ou falta de elétrons são chamados de corpos eletrizados.



                                        Principio da Eletrostática


         A eletrostática é a parte da física que estuda as propriedades e a ação mútuas das cargas elétricas em repouso em relação a um sistema inercial de referência.
O principio da ação e repulsão diz que: cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais contrários se atraem.
O principio da conservação das cargas elétricas diz: num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas positivas e negativas é constante. Considere dois corpos A e B com cargas Q1 e Q2 respectivamente, admitamos que houve troca de cargas entre os corpos e os mesmos ficaram com cargas Q1’ e Q2’ respectivamente. Temos então pelo principio da conservação das cargas elétricas que: Q1 + Q2 = Q1’ + Q2’ = constante.

Condutores e isolantes


     Segurando uma barra de vidro por uma das extremidades e atritando a outra com um pano de lã, somente a extremidade atritada se eletriza. Isto significa que as cargas elétricas em excesso localizam-se em determinada região e não se espalha.
    Fazendo o mesmo com uma carga metálica , esta não se eletriza.
Repetindo o processo anterior, mas segurando a barra metálica por meio de um barbante, a barra metálica se eletriza e as cargas em excesso se espalham pela superfície.
      Os materiais , como o vidro, que conservam as cargas nas regiões onde elas surgem são chamada de isolantes ou dielétricos. Os materiais, nos quais as cargas se espalham imediatamente , são chamados de condutores. È o caso dos metais, do corpo humano e do solo. Ao atritarmos a barra metálica, segurando-a diretamente com as mãos, as cargas elétricas em excesso espalham-se pelo metal, pelo corpo e pela terra que são condutores. Com isso, a barra metálica não se eletriza devido as suas dimensões serem reduzidas em relação as dimensões da terra. Deste fato, se ligarmos um condutor eletrizado à terra, este se descarrega.
       Quando um condutor estiver eletrizado positivamente, elétrons sobem da terra para o condutor, neutralizando seu excesso de cargas positivas. Quando um condutor estiver eletrizado negativamente, seus elétrons em excesso escoam para a terra.




Eletrização por contato

          Colocando-se em contato dois condutores, um eletrizado(A) e o outro neutro (B), este se eletriza com carga de mesmo sinal que A.

        De fato, se A estiver eletrizado positivamente, ao entrar em contato com B, atrai parte dos elétrons livre deste. Assim, A continua eletrizado positivamente, mas com carga menor e B, que estava neutro, fica eletrizado positivamente.





        Estando A eletrizado negativamente, seus elétrons em excesso estão distribuídos em sua superfície externa.     

      Ao entrar em contato com B, esses elétrons em excesso espalham-se pela superfície externa do conjunto. Assim, A continua negativo, mas com um menor número de elétrons em excesso e B, que estava neutro, eletriza-se negativamente.



Eletrização por indução


          Aproxime, sem toca, um corpo A, eletrizado positivamente, de um condutor B, neutro. Elétrons livre deste condutor são atraídos por A e se acumulam na região de B mais próxima de A. A região de B mais afastada fica com falta de elétrons e, portanto, excesso de cargas positiva. Este fenômeno é denominado indução eletrostática. O corpo eletrizado A é o indutor, e o condutor B, é o induzido.
     Afastando-se o indutor, o induzido volta à situação inicial. Para que B fique eletrizado, deve-se, após aproximar A de B, realizar as seguintes operações:




        Na presença do indutor liga-se o induzido à terra(basta encostar o dedo no induzido). Ligando o induzido à terra , escoam para a terra as cargas do induzido de mesmo sinal que a carga do indutor.Isto significa que elétrons sobem da terra e neutralizam a carga positiva induzida de B.



     Na presença do indutor, desfaz-se a ligação do induzido com a terra.





       Afasta-se o indutor. Os elétrons em excesso no induzido espalham-se imediatamente. Este é o processo de eletrização por indução.












           Considerando o indutor negativo. Note que ao ser efetuada a ligação do induzido com a terra, os elétrons, que constituem as cargas do induzido de mesmo sinal que a carga do indutor, escoam para a terra. No final do processo, B encontra-se eletrizado positivamente.

Conduto B, neutro e isolado.





        Aproximando A e B, ocorre indução eletrostática.







               Ligando B a terra, elétrons de B escoam para a terra.







                A ligação de B com a terra é desfeita.







                  O indutor A é afastado de B se eletriza positivamente.
















           Dos casos aqui analisados, podemos concluir que na eletrização por indução, o induzido carrega-se com carga de sinal contrário à do indutcarga do indutor não se altera.

Poder das pontas
     Sabe-se que num condutor carregado em equilíbrio, a carga elétrica se distribui apenas na superfície externa. Mas essa distribuição de carga só é influenciada no caso muito particular de um condutor esférico afastado da influência de outros condutores.

     No caso mais geral, a distribuição das cargas elétricas é muito regular. Dai, ter-se definido uma nova grandeza , chamada densidade de carga supercial.






       Verificou-se experimentalmente que, quato menor era o raio de curvatura de uma pequena região de um condutor carregado, maior era a densidade superfical de carga. Dai haver grande acumulo de cargas elétricas nas regiões pontiagudas.







Local onde as fotos foram tiradas




Equipe de fotos e videos



















Materiais para experiências







Mesa projetóra para magnéticos



Periscópio